99% perfeito pode ser ruim?

Então não vale a pena tentar ser sempre 100% perfeito?

Teoricamente sim, mas existem situações em que o esforço de sair de 99% para 100%, não se justifica.

Alguns projetos respondem muito bem ao esforço comum de ser 99% perfeitos. Na verdade, o último 1% não vale o tempo, o esforço, o foco ou o custo necessário para alcançá-lo.

Em algumas situações, como é o caso do instrumentador cirúrgico, 1% de falha pode representar a morte do paciente.

Saber a diferença entre os dois, poupa muito estresse a todos, além de evitar custos desnecessários e desastres irreparáveis.

Só mais uma coisa: muitos projetos cuja execução não representam grande risco, não saem do papel, justamente porque seu criador espera que tudo esteja 100% perfeito para lança-lo.

O grande problema com esse raciocínio perfeccionista é que, enquanto você espera as condições ideais para lançar o seu projeto, alguém pode lançar um similar e ir fazendo os ajustes. Esse alguém tem tudo para fazer um produto melhor que o seu e liderar o mercado, afinal, o seu não existe ainda e se vier a existir, vai disputar o mercado com um produto que o publico já conhece e, mais importante, que o público já validou.

Vale lembrar: se você não sentir uma certa vergonha da primeira versão do seu produto, é porque, muito provavelmente, você o lançou tarde demais.

Procure fazer sempre o melhor, mas vai por mim: não espere as condições ideais, não espere a perfeição – ela não existe – faça agora, saia do lugar.

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